quarta-feira, 27 de abril de 2016

Data mudou minha vida

28.05.12
Esta data mudou minha vida...

Há quase 4 anos atrás, enfrentei a sala de cirurgia e a obesidade de cara.
Perdi 40kg, Mudei o estilo de vida. As roupas. O cabelo.
Me sinto outra pessoa. Isto é bom.

Resolvi registrar isto em mim... do nada, apenas quis e fiz.

Obrigada, meu amigo e parceiro Huan Marley.
Profissional. Super indico.





Video da bodas de Porcelana

Amigos,

Fiz um vídeo de agradecimento primeiramente a Deus, depois aos amigos e parceiros
que fizeram este sonho uma realidade.
Tô devendo o vídeo da viagem a Natal.
Muito lindo
Tá quase pronto.
Foi show.
Próxima parada será o Maranhão.

Confiram o trabalho  dos parceiros que fizeram por merecer cada parabéns que receberam.
Super indico.

https://youtu.be/4c7vBEIqlGI


terça-feira, 19 de abril de 2016

Alergia ao Glúten



Acho importante que vcs saibam que a doença celíaca - intolerância a glúten é mais comum do que pensamos. Esta alergia fica incubada por vários anos inflamando todo os seu corpo, do intestino ao fígado. Sem perceber do que se trata você começa com queda de cabelo, unha, olheiras, dores no corpo, abdominais, pés e pernas inchadas, depressão, aftas por toda a boca até que evolui para dores abdominais violentas com diarreia (fezes verdes).Isto é sinal que o fígado e intestino estão comprometidos.
Nesta hora, corte tudo que contém o glúten e procure um gastroenterologista o mais rápido possível.
Pessoas com diabetes tipo 2 ou intolerancia a lactose são mais propensas a desenvolver a doença.
Infelizmente euzinhaaaa ...
O gastro passará exames de sangue para confirmar e te encaminhar para nutriconista.
Não se desespere, não só de pção vive o homem... batata doce, inhame, macaxeira, fubá, frutas e etc... Dpuvidas? Manda pra cá...


segunda-feira, 21 de março de 2016

Mitos e verdades sobre a bariátrica


  • Todo mundo que realiza a cirurgia bariátrica vomita muito após ingerir alimentos? R. Mito. Os vômitos acontecem porque as pessoas realizam a cirurgia, mas não preparam a cabeça com psicólogos para enfrentar a não necessidade de comer. A cabeça vai querer comer porém o estômago não comporta porque está pequeno, provavelmente com 100 ml de capacidade. Então quando se tenta ingerir mais que isto por indisciplina, a consequência é vômito, dores, tonturas e etc... Eu, após 3 anos e 7 meses extravasei uma única vez e tive tudo isto e nunca mais fiz isto e prometi nunca mais fazê-lo. É questão de disciplina. Apenas isto.
  • Quem faz a bariátrica não consegue comer pão ou carne? Mito. A alimentação para quem realizou a bariátrica é absolutamente normal. Bem balanceada e acompanhada por nutricionista você pode comer tudo sem exageros. A carne é que não pode conter nervos para não enganchar nos grampos. Tomo sempre este cuidado. 
  • Vou tomar polivitamínicos o resto da vida? R. Verdade. Quem realiza a cirurgia bariátrica toma polivitamínico o resto da vida porque não absorverá 100% do que comer. Sendo assim, precisará de ajuda para não sofrer com a falta das vitaminas necessárias para o dia-a-dia.
  • Todos que fazem a cirurgia tem pedras na vesículas? R. Verdade. A vesícula fica muito lenta porque diminuímos muito a quantidade de comida. Chamamos de vesícula preguiçosa. Por isto "quase" todos que realizamos a bariátrica temos pedras na vesícula. Mas a retirada da mesma é muito simples.
  • Vou precisar fazer exercício físico? R. Verdade. Mudanças de hábitos será necessário para o sucesso da cirurgia e o objetivo ser alcançado.
Amigos, envie  suas dúvidas, terei prazer em responder?
Vamos trocar experiências.

Vamos em frente, sempre com Jesus!


quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Vitamina D

Amigos,

minha vitamina D está 14 onde deveria ser 20 no mínimo.
Preciso tomar sol e remédios para reverter este quadro.
Sinto muito cansado e meu cabelo não cresce e cai muito.







Artigo
A deficiência da vitamina D tem importância fundamental no metabolismo
ósseo. Recentemente tem sido descrito a sua associação
com doenças não ósseas, como doenças cardiovasculares,
câncer, diabetes entre outras (1,2).
A vitamina D tem duas formas bioequivalentes: a vitamina D2 ou ergocalciferol,
presente em vegetais e suplementos orais, e a vitamina D3 ou
colecalciferol, obtida da exposição da pele ao sol, alimentos fortificados,
suplementos orais.
O conteúdo de vitamina D dos alimentos é baixo (ver quadro 1) e a
necessidade diária no adulto varia de 600 a 800UI. Muito pouca vitamina
D é detectada em verduras, frutas ou grãos. A vitamina D é absorvida no
intestino proximal e medial, num processo dependente dos sais biliares.
O cálcio, por outro lado, também é absorvido no intestino delgado e a
sua absorção é prejudicada nos pacientes submetidos à cirurgia bariátrica,
mesmo aqueles com calcemia normal, e a depleção deste íon tem consequências
na arquitetura óssea.
Clinicamente, a deficiência de vitamina D pode ser assintomática.
Ela tem sido relacionada a um aumento de incidência de quedas e diminuição
de força muscular. Nesses casos, ocorre melhora com a suplementação
de vitamina D, já que ela age no músculo, facilitando o transporte
de cálcio e na célula muscular esquelética, estimulando a síntese protéica.
O diagnóstico da deficiência da vitamina D é no soro, com dosagem
da 25(OH) vitamina D ou 25(OH)D. Cerca de 40% da 25(OH) vitamina D
é derivada da conversão da pele. Alguns laboratórios conseguem dosar
Deficiência de vitamina D em
obesos e cirurgia bariátrica
Leila Araújo
Professora associada da
Universidade Federal
da Bahia, chefe do
Ambulatório de Obesidade
Grave do Hospital
Universitário (HUPES)
Quadro 1. Teor de vitamina D de alguns alimentos (1mcg= 40IU)
• Sardinha fresca (100g): 5.2 mcg
• Manteiga (1 colher): 0.45 mcg
• Leite (1 copo): 0.17 mcg
• Ovo de galinha (100g): 0.8 mcg
• Fígado de boi (100g): 1.12 mcg
• Iogurte (1 potinho): 1.2 mcg
Leila Araújo/Arquivo Pessoal
janeiro/fevereiro 2013 9
Artigo
25(OH)D2 e 25(OH)D3, o que pode auxiliar na monitorização
do tratamento. Outras dosagens que auxiliam
no diagnóstico são: a baixa calciúria, a elevação
de paratormônio, a elevação da fosfatase alcalina e a
baixa de cálcio e fósforo. A determinação da 1,25(OH)
D é desnecessária, exceto em casos especiais com disfunção
renal, pois quando existe baixa de vitamina D e
elevação do PTH, ela tende a ser normal. (3)
Laboratorialmente, os níveis normais de 25(OH)
vitamina D são de 30 a 80 ng/mL. Quando os níveis
estão abaixo de 30 e maiores que 20ng/mL
denomina-se insuficiência de vitamina D; abaixo de
20ng/mL , deficiência.
A deficiência de vitamina D em pacientes obesos
de pré-operatório de cirurgia bariátrica varia de 54 a
80%, e a elevação de PTH (paratormônio) ocorre em
25 a 48% (4,7). Essa deficiência pode estar relacionada
à ingestão inadequada, limitada exposição solar e
diminuição da bioabilidade devido sequestração pelo
excesso de tecido adiposo. Os receptores de vitamina
D são altamente expressos nos adipócitos e são responsáveis
pela ativação da 1,25-(OH)D. A vitamina D
é solúvel na gordura e é estocada no tecido adiposo.
Estudos têm demonstrado que a quantidade de
gordura corporal e o índice de massa corpórea são inversamente
correlacionados com as concentrações de
25(OH) D, especialmente em calcasianos. Os estudos
atuais mostram ligação da vitamina D com a síntese e
secreção de insulina, aumento da lipogênese e diminuição
da lipólise (2).
Houve aumento muito grande do número de cirurgias
bariátricas na última década em todo o mundo.
Isto se deve a acentuada e durável perda de peso, de
cerca de 60% na maioria dos pacientes, aliado a melhora
ou regressão das co-morbidades, incluindo diabetes,
dislipidemia, hipertensão e apneia de sono.
Os procedimentos cirúrgicos bariátricos são classificados
em obstrutivos, restritivos e mistos. O procedimento
mais utilizado atualmente é a gastroplastia
com derivação gastro-jejunal (90% das cirurgias), que
é um procedimento do tipo misto, ou seja, obstrutivo e
restritivo e que leva a distúrbios nutricionais menores
que as cirurgias restritivas mais disabsortivas (1).
Por outro lado, tem crescido a preocupação com os
distúrbios nutricionais que tem surgido no pós-operatório
em longo prazo. Um deles, é ao nível do esqueleto,
acelerando a perda óssea e aumentando a fragilidade
óssea. Osteoporose e osteomalácia podem ocorrer
em pacientes que perdem muito peso, independente
mesmo de cirurgia bariátrica, com perda de massa óssea
no colo de fêmur e coluna lombar (1).
A maioria dos estudos que avalia a perda óssea
utiliza como padrão a densidade mineral óssea obtida
pela densitometria, e mostra que mesmo a perda de
10% do peso corpóreo já leva ao aumento da perda óssea
em 1% a 2 %. Os estudos epidemiológicos sugerem
que a perda óssea é maior no fêmur que na coluna. Os
resultados dos estudos de densitometria óssea em
obesos são controversos, decorrente da heterogeneidade
dos estudos quanto à idade dos pacientes, classe
de obesidade, número de pacientes nos estudos, estado
menopausal, mudança de atividade física e uso de
suplementos alimentares pós-cirurgia. Após a cirurgia
bariátrica ocorre melhora da densidade óssea e os
estudos retrospectivos e prospectivos tem resultados
discordantes, por variações metodológicas (1).
Em um estudo com 123 obesos submetidos à cirurgia
bariátrica que foram avaliados quanto à vitamina
D e PTH antes e após um ano da cirurgia, observou-se
deficiência de vitamina D em 86% dos pacientes antes
e 70% após a cirurgia. O hiperparatiroidismo (PTH >
62pg/mL) foi observado em um terço dos pacientes.
A deficiência de vitamina D em pacientes obesos de pré-operatório
de cirurgia bariátrica varia de 54 a 80%, e a elevação de PTH
(paratormônio) ocorre em 25 a 48% (4,7). Essa deficiência pode
estar relacionada à ingestão inadequada, limitada exposição solar
e diminuição da bioabilidade devido sequestração pelo excesso de
tecido adiposo. Os receptores de vitamina D são altamente expressos
nos adipócitos e são responsáveis pela ativação da 1,25-(OH)D
10 Evidências em Obesidade
Artigo
Interessante é que eles foram tratados profilaticamente
com vitamina D, na dose de 1.200 a 2.000UI,
e cálcio, na dose de 1,2 a 1,5g por dia, no pós-operatório,
mesmo sem terem deficiência de vitamina D
ou cálcio, o que mostra que estas alterações são realmente
comuns (4).
Em uma revisão foi sugerido que em pacientes
submetidos a procedimentos de cirurgia bariátrica
seja administrada vitamina D na dose de 50.000UI/
semana, ou de vitamina D2 ou D3 durante dois ou
três meses, ou 50.000UI três vezes por semana, durante
um mês e depois diminuir a dose, conforme
parâmetros bioquímicos. A vitamina D3 atinge pico
maior que D2, mas em indivíduos vegetarianos prefere-
se a vitamina D2 (5).
A normalização pré-operatória dos níveis de cálcio,
PTH e vitamina D, bem como pós-operatoriamente, é
importante para prevenir a perda óssea, embora não
haja diretrizes específicas sobre o assunto. A dose ideal
de vitamina D nesses pacientes é difícil de determinar
porque pode haver má absorção associada (6).
Um estudo mostrou que em 15 pacientes submetidos
à cirurgia bariátrica houve redução da absorção
do colecalciferol (vitamina D3) em 25%. As
necessidades pós-cirurgia variaram de 25 a 50mil
IU para manter a 25(OH) vitamina D entre 50 e
100nmol/l. Ou seja, estimou-se uma dose de quatro
a oito vezes maior do que a suplementação de um
individuo normal (6)
O uso do cálcio concomitante, cerca de 1,5 a 2g/dia, é
interessante, uma vez que os pacientes submetidos a cirurgia,
mesmo com calcemia normal, podem ter depleção
deste íon com consequências na arquitetura óssea (3).
O seguimento deve começar quatro semanas após a
cirurgia bariátrica, com retorno a cada três ou quatro
meses e densitometria anual.
A toxidade pelo uso da vitamina D é muito rara,
descrita em indivíduos em uso de 10mil UI/dia ou
mais, mas pode ocorrer. O ajuste da dose terapêutica
ideal é feita monitorizando a 25(OH) D, calcemia, calciúria,
sinais de hipercalcemia (náuseas, obstipação) e
hipercalciúria (poliúria, litíase renal) (7).
O consenso do International Osteoporosis Foundation
sugere que o nível da 25(OH) vitamina D deva ser
mantido em torno de 30ng/ml e que sejam suplementadas
doses de até mesmo 2000UI em pacientes idosos
e de risco de fraturas (8).
Concluindo, pacientes obesos requerem especial
atenção em relação ao metabolismo ósseo, especialmente
no pré e pós-operatório de cirurgia bariátrica.
Monitorizar os níveis de vitamina D, bem como cálcio
e PTH e fazer reposição adequada quando necessário,
evitando assim consequências em longo