Mulher que sofreram ou sofrem relacionamentos abusivos, são excluídas e humilhadas, mas que não desistem, são resilientes e fortes. Não desistem. Refaz, reconstrói, reconstrói. Águias, não desistem, voam, Avança sempre!
terça-feira, 29 de março de 2016
segunda-feira, 21 de março de 2016
Mitos e verdades sobre a bariátrica
- Todo mundo que realiza a cirurgia bariátrica vomita muito após ingerir alimentos? R. Mito. Os vômitos acontecem porque as pessoas realizam a cirurgia, mas não preparam a cabeça com psicólogos para enfrentar a não necessidade de comer. A cabeça vai querer comer porém o estômago não comporta porque está pequeno, provavelmente com 100 ml de capacidade. Então quando se tenta ingerir mais que isto por indisciplina, a consequência é vômito, dores, tonturas e etc... Eu, após 3 anos e 7 meses extravasei uma única vez e tive tudo isto e nunca mais fiz isto e prometi nunca mais fazê-lo. É questão de disciplina. Apenas isto.
- Quem faz a bariátrica não consegue comer pão ou carne? Mito. A alimentação para quem realizou a bariátrica é absolutamente normal. Bem balanceada e acompanhada por nutricionista você pode comer tudo sem exageros. A carne é que não pode conter nervos para não enganchar nos grampos. Tomo sempre este cuidado.
- Vou tomar polivitamínicos o resto da vida? R. Verdade. Quem realiza a cirurgia bariátrica toma polivitamínico o resto da vida porque não absorverá 100% do que comer. Sendo assim, precisará de ajuda para não sofrer com a falta das vitaminas necessárias para o dia-a-dia.
- Todos que fazem a cirurgia tem pedras na vesículas? R. Verdade. A vesícula fica muito lenta porque diminuímos muito a quantidade de comida. Chamamos de vesícula preguiçosa. Por isto "quase" todos que realizamos a bariátrica temos pedras na vesícula. Mas a retirada da mesma é muito simples.
- Vou precisar fazer exercício físico? R. Verdade. Mudanças de hábitos será necessário para o sucesso da cirurgia e o objetivo ser alcançado.
Amigos, envie suas dúvidas, terei prazer em responder?
Vamos trocar experiências.
Vamos em frente, sempre com Jesus!
quarta-feira, 21 de outubro de 2015
Vitamina D
Amigos,
minha vitamina D está 14 onde deveria ser 20 no mínimo.
Preciso tomar sol e remédios para reverter este quadro.
Sinto muito cansado e meu cabelo não cresce e cai muito.
Artigo
A deficiência da vitamina D tem importância fundamental no metabolismo
ósseo. Recentemente tem sido descrito a sua associação
com doenças não ósseas, como doenças cardiovasculares,
câncer, diabetes entre outras (1,2).
A vitamina D tem duas formas bioequivalentes: a vitamina D2 ou ergocalciferol,
presente em vegetais e suplementos orais, e a vitamina D3 ou
colecalciferol, obtida da exposição da pele ao sol, alimentos fortificados,
suplementos orais.
O conteúdo de vitamina D dos alimentos é baixo (ver quadro 1) e a
necessidade diária no adulto varia de 600 a 800UI. Muito pouca vitamina
D é detectada em verduras, frutas ou grãos. A vitamina D é absorvida no
intestino proximal e medial, num processo dependente dos sais biliares.
O cálcio, por outro lado, também é absorvido no intestino delgado e a
sua absorção é prejudicada nos pacientes submetidos à cirurgia bariátrica,
mesmo aqueles com calcemia normal, e a depleção deste íon tem consequências
na arquitetura óssea.
Clinicamente, a deficiência de vitamina D pode ser assintomática.
Ela tem sido relacionada a um aumento de incidência de quedas e diminuição
de força muscular. Nesses casos, ocorre melhora com a suplementação
de vitamina D, já que ela age no músculo, facilitando o transporte
de cálcio e na célula muscular esquelética, estimulando a síntese protéica.
O diagnóstico da deficiência da vitamina D é no soro, com dosagem
da 25(OH) vitamina D ou 25(OH)D. Cerca de 40% da 25(OH) vitamina D
é derivada da conversão da pele. Alguns laboratórios conseguem dosar
Deficiência de vitamina D em
obesos e cirurgia bariátrica
Leila Araújo
Professora associada da
Universidade Federal
da Bahia, chefe do
Ambulatório de Obesidade
Grave do Hospital
Universitário (HUPES)
Quadro 1. Teor de vitamina D de alguns alimentos (1mcg= 40IU)
• Sardinha fresca (100g): 5.2 mcg
• Manteiga (1 colher): 0.45 mcg
• Leite (1 copo): 0.17 mcg
• Ovo de galinha (100g): 0.8 mcg
• Fígado de boi (100g): 1.12 mcg
• Iogurte (1 potinho): 1.2 mcg
Leila Araújo/Arquivo Pessoal
janeiro/fevereiro 2013 9
Artigo
25(OH)D2 e 25(OH)D3, o que pode auxiliar na monitorização
do tratamento. Outras dosagens que auxiliam
no diagnóstico são: a baixa calciúria, a elevação
de paratormônio, a elevação da fosfatase alcalina e a
baixa de cálcio e fósforo. A determinação da 1,25(OH)
D é desnecessária, exceto em casos especiais com disfunção
renal, pois quando existe baixa de vitamina D e
elevação do PTH, ela tende a ser normal. (3)
Laboratorialmente, os níveis normais de 25(OH)
vitamina D são de 30 a 80 ng/mL. Quando os níveis
estão abaixo de 30 e maiores que 20ng/mL
denomina-se insuficiência de vitamina D; abaixo de
20ng/mL , deficiência.
A deficiência de vitamina D em pacientes obesos
de pré-operatório de cirurgia bariátrica varia de 54 a
80%, e a elevação de PTH (paratormônio) ocorre em
25 a 48% (4,7). Essa deficiência pode estar relacionada
à ingestão inadequada, limitada exposição solar e
diminuição da bioabilidade devido sequestração pelo
excesso de tecido adiposo. Os receptores de vitamina
D são altamente expressos nos adipócitos e são responsáveis
pela ativação da 1,25-(OH)D. A vitamina D
é solúvel na gordura e é estocada no tecido adiposo.
Estudos têm demonstrado que a quantidade de
gordura corporal e o índice de massa corpórea são inversamente
correlacionados com as concentrações de
25(OH) D, especialmente em calcasianos. Os estudos
atuais mostram ligação da vitamina D com a síntese e
secreção de insulina, aumento da lipogênese e diminuição
da lipólise (2).
Houve aumento muito grande do número de cirurgias
bariátricas na última década em todo o mundo.
Isto se deve a acentuada e durável perda de peso, de
cerca de 60% na maioria dos pacientes, aliado a melhora
ou regressão das co-morbidades, incluindo diabetes,
dislipidemia, hipertensão e apneia de sono.
Os procedimentos cirúrgicos bariátricos são classificados
em obstrutivos, restritivos e mistos. O procedimento
mais utilizado atualmente é a gastroplastia
com derivação gastro-jejunal (90% das cirurgias), que
é um procedimento do tipo misto, ou seja, obstrutivo e
restritivo e que leva a distúrbios nutricionais menores
que as cirurgias restritivas mais disabsortivas (1).
Por outro lado, tem crescido a preocupação com os
distúrbios nutricionais que tem surgido no pós-operatório
em longo prazo. Um deles, é ao nível do esqueleto,
acelerando a perda óssea e aumentando a fragilidade
óssea. Osteoporose e osteomalácia podem ocorrer
em pacientes que perdem muito peso, independente
mesmo de cirurgia bariátrica, com perda de massa óssea
no colo de fêmur e coluna lombar (1).
A maioria dos estudos que avalia a perda óssea
utiliza como padrão a densidade mineral óssea obtida
pela densitometria, e mostra que mesmo a perda de
10% do peso corpóreo já leva ao aumento da perda óssea
em 1% a 2 %. Os estudos epidemiológicos sugerem
que a perda óssea é maior no fêmur que na coluna. Os
resultados dos estudos de densitometria óssea em
obesos são controversos, decorrente da heterogeneidade
dos estudos quanto à idade dos pacientes, classe
de obesidade, número de pacientes nos estudos, estado
menopausal, mudança de atividade física e uso de
suplementos alimentares pós-cirurgia. Após a cirurgia
bariátrica ocorre melhora da densidade óssea e os
estudos retrospectivos e prospectivos tem resultados
discordantes, por variações metodológicas (1).
Em um estudo com 123 obesos submetidos à cirurgia
bariátrica que foram avaliados quanto à vitamina
D e PTH antes e após um ano da cirurgia, observou-se
deficiência de vitamina D em 86% dos pacientes antes
e 70% após a cirurgia. O hiperparatiroidismo (PTH >
62pg/mL) foi observado em um terço dos pacientes.
A deficiência de vitamina D em pacientes obesos de pré-operatório
de cirurgia bariátrica varia de 54 a 80%, e a elevação de PTH
(paratormônio) ocorre em 25 a 48% (4,7). Essa deficiência pode
estar relacionada à ingestão inadequada, limitada exposição solar
e diminuição da bioabilidade devido sequestração pelo excesso de
tecido adiposo. Os receptores de vitamina D são altamente expressos
nos adipócitos e são responsáveis pela ativação da 1,25-(OH)D
10 Evidências em Obesidade
Artigo
Interessante é que eles foram tratados profilaticamente
com vitamina D, na dose de 1.200 a 2.000UI,
e cálcio, na dose de 1,2 a 1,5g por dia, no pós-operatório,
mesmo sem terem deficiência de vitamina D
ou cálcio, o que mostra que estas alterações são realmente
comuns (4).
Em uma revisão foi sugerido que em pacientes
submetidos a procedimentos de cirurgia bariátrica
seja administrada vitamina D na dose de 50.000UI/
semana, ou de vitamina D2 ou D3 durante dois ou
três meses, ou 50.000UI três vezes por semana, durante
um mês e depois diminuir a dose, conforme
parâmetros bioquímicos. A vitamina D3 atinge pico
maior que D2, mas em indivíduos vegetarianos prefere-
se a vitamina D2 (5).
A normalização pré-operatória dos níveis de cálcio,
PTH e vitamina D, bem como pós-operatoriamente, é
importante para prevenir a perda óssea, embora não
haja diretrizes específicas sobre o assunto. A dose ideal
de vitamina D nesses pacientes é difícil de determinar
porque pode haver má absorção associada (6).
Um estudo mostrou que em 15 pacientes submetidos
à cirurgia bariátrica houve redução da absorção
do colecalciferol (vitamina D3) em 25%. As
necessidades pós-cirurgia variaram de 25 a 50mil
IU para manter a 25(OH) vitamina D entre 50 e
100nmol/l. Ou seja, estimou-se uma dose de quatro
a oito vezes maior do que a suplementação de um
individuo normal (6)
O uso do cálcio concomitante, cerca de 1,5 a 2g/dia, é
interessante, uma vez que os pacientes submetidos a cirurgia,
mesmo com calcemia normal, podem ter depleção
deste íon com consequências na arquitetura óssea (3).
O seguimento deve começar quatro semanas após a
cirurgia bariátrica, com retorno a cada três ou quatro
meses e densitometria anual.
A toxidade pelo uso da vitamina D é muito rara,
descrita em indivíduos em uso de 10mil UI/dia ou
mais, mas pode ocorrer. O ajuste da dose terapêutica
ideal é feita monitorizando a 25(OH) D, calcemia, calciúria,
sinais de hipercalcemia (náuseas, obstipação) e
hipercalciúria (poliúria, litíase renal) (7).
O consenso do International Osteoporosis Foundation
sugere que o nível da 25(OH) vitamina D deva ser
mantido em torno de 30ng/ml e que sejam suplementadas
doses de até mesmo 2000UI em pacientes idosos
e de risco de fraturas (8).
Concluindo, pacientes obesos requerem especial
atenção em relação ao metabolismo ósseo, especialmente
no pré e pós-operatório de cirurgia bariátrica.
Monitorizar os níveis de vitamina D, bem como cálcio
e PTH e fazer reposição adequada quando necessário,
evitando assim consequências em longo
minha vitamina D está 14 onde deveria ser 20 no mínimo.
Preciso tomar sol e remédios para reverter este quadro.
Sinto muito cansado e meu cabelo não cresce e cai muito.
Artigo
A deficiência da vitamina D tem importância fundamental no metabolismo
ósseo. Recentemente tem sido descrito a sua associação
com doenças não ósseas, como doenças cardiovasculares,
câncer, diabetes entre outras (1,2).
A vitamina D tem duas formas bioequivalentes: a vitamina D2 ou ergocalciferol,
presente em vegetais e suplementos orais, e a vitamina D3 ou
colecalciferol, obtida da exposição da pele ao sol, alimentos fortificados,
suplementos orais.
O conteúdo de vitamina D dos alimentos é baixo (ver quadro 1) e a
necessidade diária no adulto varia de 600 a 800UI. Muito pouca vitamina
D é detectada em verduras, frutas ou grãos. A vitamina D é absorvida no
intestino proximal e medial, num processo dependente dos sais biliares.
O cálcio, por outro lado, também é absorvido no intestino delgado e a
sua absorção é prejudicada nos pacientes submetidos à cirurgia bariátrica,
mesmo aqueles com calcemia normal, e a depleção deste íon tem consequências
na arquitetura óssea.
Clinicamente, a deficiência de vitamina D pode ser assintomática.
Ela tem sido relacionada a um aumento de incidência de quedas e diminuição
de força muscular. Nesses casos, ocorre melhora com a suplementação
de vitamina D, já que ela age no músculo, facilitando o transporte
de cálcio e na célula muscular esquelética, estimulando a síntese protéica.
O diagnóstico da deficiência da vitamina D é no soro, com dosagem
da 25(OH) vitamina D ou 25(OH)D. Cerca de 40% da 25(OH) vitamina D
é derivada da conversão da pele. Alguns laboratórios conseguem dosar
Deficiência de vitamina D em
obesos e cirurgia bariátrica
Leila Araújo
Professora associada da
Universidade Federal
da Bahia, chefe do
Ambulatório de Obesidade
Grave do Hospital
Universitário (HUPES)
Quadro 1. Teor de vitamina D de alguns alimentos (1mcg= 40IU)
• Sardinha fresca (100g): 5.2 mcg
• Manteiga (1 colher): 0.45 mcg
• Leite (1 copo): 0.17 mcg
• Ovo de galinha (100g): 0.8 mcg
• Fígado de boi (100g): 1.12 mcg
• Iogurte (1 potinho): 1.2 mcg
Leila Araújo/Arquivo Pessoal
janeiro/fevereiro 2013 9
Artigo
25(OH)D2 e 25(OH)D3, o que pode auxiliar na monitorização
do tratamento. Outras dosagens que auxiliam
no diagnóstico são: a baixa calciúria, a elevação
de paratormônio, a elevação da fosfatase alcalina e a
baixa de cálcio e fósforo. A determinação da 1,25(OH)
D é desnecessária, exceto em casos especiais com disfunção
renal, pois quando existe baixa de vitamina D e
elevação do PTH, ela tende a ser normal. (3)
Laboratorialmente, os níveis normais de 25(OH)
vitamina D são de 30 a 80 ng/mL. Quando os níveis
estão abaixo de 30 e maiores que 20ng/mL
denomina-se insuficiência de vitamina D; abaixo de
20ng/mL , deficiência.
A deficiência de vitamina D em pacientes obesos
de pré-operatório de cirurgia bariátrica varia de 54 a
80%, e a elevação de PTH (paratormônio) ocorre em
25 a 48% (4,7). Essa deficiência pode estar relacionada
à ingestão inadequada, limitada exposição solar e
diminuição da bioabilidade devido sequestração pelo
excesso de tecido adiposo. Os receptores de vitamina
D são altamente expressos nos adipócitos e são responsáveis
pela ativação da 1,25-(OH)D. A vitamina D
é solúvel na gordura e é estocada no tecido adiposo.
Estudos têm demonstrado que a quantidade de
gordura corporal e o índice de massa corpórea são inversamente
correlacionados com as concentrações de
25(OH) D, especialmente em calcasianos. Os estudos
atuais mostram ligação da vitamina D com a síntese e
secreção de insulina, aumento da lipogênese e diminuição
da lipólise (2).
Houve aumento muito grande do número de cirurgias
bariátricas na última década em todo o mundo.
Isto se deve a acentuada e durável perda de peso, de
cerca de 60% na maioria dos pacientes, aliado a melhora
ou regressão das co-morbidades, incluindo diabetes,
dislipidemia, hipertensão e apneia de sono.
Os procedimentos cirúrgicos bariátricos são classificados
em obstrutivos, restritivos e mistos. O procedimento
mais utilizado atualmente é a gastroplastia
com derivação gastro-jejunal (90% das cirurgias), que
é um procedimento do tipo misto, ou seja, obstrutivo e
restritivo e que leva a distúrbios nutricionais menores
que as cirurgias restritivas mais disabsortivas (1).
Por outro lado, tem crescido a preocupação com os
distúrbios nutricionais que tem surgido no pós-operatório
em longo prazo. Um deles, é ao nível do esqueleto,
acelerando a perda óssea e aumentando a fragilidade
óssea. Osteoporose e osteomalácia podem ocorrer
em pacientes que perdem muito peso, independente
mesmo de cirurgia bariátrica, com perda de massa óssea
no colo de fêmur e coluna lombar (1).
A maioria dos estudos que avalia a perda óssea
utiliza como padrão a densidade mineral óssea obtida
pela densitometria, e mostra que mesmo a perda de
10% do peso corpóreo já leva ao aumento da perda óssea
em 1% a 2 %. Os estudos epidemiológicos sugerem
que a perda óssea é maior no fêmur que na coluna. Os
resultados dos estudos de densitometria óssea em
obesos são controversos, decorrente da heterogeneidade
dos estudos quanto à idade dos pacientes, classe
de obesidade, número de pacientes nos estudos, estado
menopausal, mudança de atividade física e uso de
suplementos alimentares pós-cirurgia. Após a cirurgia
bariátrica ocorre melhora da densidade óssea e os
estudos retrospectivos e prospectivos tem resultados
discordantes, por variações metodológicas (1).
Em um estudo com 123 obesos submetidos à cirurgia
bariátrica que foram avaliados quanto à vitamina
D e PTH antes e após um ano da cirurgia, observou-se
deficiência de vitamina D em 86% dos pacientes antes
e 70% após a cirurgia. O hiperparatiroidismo (PTH >
62pg/mL) foi observado em um terço dos pacientes.
A deficiência de vitamina D em pacientes obesos de pré-operatório
de cirurgia bariátrica varia de 54 a 80%, e a elevação de PTH
(paratormônio) ocorre em 25 a 48% (4,7). Essa deficiência pode
estar relacionada à ingestão inadequada, limitada exposição solar
e diminuição da bioabilidade devido sequestração pelo excesso de
tecido adiposo. Os receptores de vitamina D são altamente expressos
nos adipócitos e são responsáveis pela ativação da 1,25-(OH)D
10 Evidências em Obesidade
Artigo
Interessante é que eles foram tratados profilaticamente
com vitamina D, na dose de 1.200 a 2.000UI,
e cálcio, na dose de 1,2 a 1,5g por dia, no pós-operatório,
mesmo sem terem deficiência de vitamina D
ou cálcio, o que mostra que estas alterações são realmente
comuns (4).
Em uma revisão foi sugerido que em pacientes
submetidos a procedimentos de cirurgia bariátrica
seja administrada vitamina D na dose de 50.000UI/
semana, ou de vitamina D2 ou D3 durante dois ou
três meses, ou 50.000UI três vezes por semana, durante
um mês e depois diminuir a dose, conforme
parâmetros bioquímicos. A vitamina D3 atinge pico
maior que D2, mas em indivíduos vegetarianos prefere-
se a vitamina D2 (5).
A normalização pré-operatória dos níveis de cálcio,
PTH e vitamina D, bem como pós-operatoriamente, é
importante para prevenir a perda óssea, embora não
haja diretrizes específicas sobre o assunto. A dose ideal
de vitamina D nesses pacientes é difícil de determinar
porque pode haver má absorção associada (6).
Um estudo mostrou que em 15 pacientes submetidos
à cirurgia bariátrica houve redução da absorção
do colecalciferol (vitamina D3) em 25%. As
necessidades pós-cirurgia variaram de 25 a 50mil
IU para manter a 25(OH) vitamina D entre 50 e
100nmol/l. Ou seja, estimou-se uma dose de quatro
a oito vezes maior do que a suplementação de um
individuo normal (6)
O uso do cálcio concomitante, cerca de 1,5 a 2g/dia, é
interessante, uma vez que os pacientes submetidos a cirurgia,
mesmo com calcemia normal, podem ter depleção
deste íon com consequências na arquitetura óssea (3).
O seguimento deve começar quatro semanas após a
cirurgia bariátrica, com retorno a cada três ou quatro
meses e densitometria anual.
A toxidade pelo uso da vitamina D é muito rara,
descrita em indivíduos em uso de 10mil UI/dia ou
mais, mas pode ocorrer. O ajuste da dose terapêutica
ideal é feita monitorizando a 25(OH) D, calcemia, calciúria,
sinais de hipercalcemia (náuseas, obstipação) e
hipercalciúria (poliúria, litíase renal) (7).
O consenso do International Osteoporosis Foundation
sugere que o nível da 25(OH) vitamina D deva ser
mantido em torno de 30ng/ml e que sejam suplementadas
doses de até mesmo 2000UI em pacientes idosos
e de risco de fraturas (8).
Concluindo, pacientes obesos requerem especial
atenção em relação ao metabolismo ósseo, especialmente
no pré e pós-operatório de cirurgia bariátrica.
Monitorizar os níveis de vitamina D, bem como cálcio
e PTH e fazer reposição adequada quando necessário,
evitando assim consequências em longo
terça-feira, 8 de setembro de 2015
VASOVAGAL
Realizei o Tilt Test e deu positivo.
Tenho vasovagal vasodepressora. Deveria tratar tomando 2 beta-bloqueadores
porém estes medicamentos baixam ainda mais os batimentos cardíacos e os meus
já são muito lentos. O que fazer?
- Esta é a pergunta que temos feito ultimamente.
O meu cardiologista, Dr. Adriano Assis, optou por me avaliar durante 60 dias;
indicou uma caminhada leve, com uma garrafa d'água sempre na mão e sempre acompanhada,
além disto, muito isotônico e água de coco. Manter-se bem hidratada e não e cansar.
A qualidade de vida fica muito ruim. Você fica muito limitada. tem hora que tá bem,
tem hora que nem tanto, tem hora que está péssima.
Levanto e tudo roda, a vista escurece, suor frio e tremores como crise convulsiva.
Agora já aprendi que tenho que levantar as pernas ou sentar com as pernas junto ao tronco.
E a respiração é ruim. Uma falta de ar terrível.
Se não obter sucesso. Ainda existe a possibilidade de implantar marcapaço para voltar a
ter uma vida "normal".
Sinceramente não tenho medo. Quero mesmo é voltar as minhas atividades.
Não sabia que esta síncope existia. O programa bem estar da globo me ajudou pois identifiquei
os sintomas e procurei ajuda médica.
Agora farei uma polissonografia para avaliar a oxigenação no cérebro enquanto durmo.
O que é o Tilt Test?
|
Todos me perguntam se tem a ver com a bariátrica?
- Não. É congênita.
Vamos em frente, sempre com Jesus!
quarta-feira, 22 de julho de 2015
Anemia, cálcio e cafeína.
Amigos,
Nem acredito que já passaram 3 anos e 2 meses da gastroplastia.
Algumas pessoas me procuram pra tirar dúvidas. Sempre afirmo: Ganhei qualidade de vida!
Estou praticando o pilates. Gente é uma maravilha!
Fui à uma fazenda e andei de cavalo. Nossa! Foi uma sensação maravilhosa de liberdade com o meu corpo pois a obesidade nos tira nosso poder de realizar as atividades que nos dão prazer.
Fui vovó - um amor indescritível. Ana Lívia - um presente de Deus.
Muitos me perguntam sobre a fome. Continuo comendo pouco. meu estômago cabe apenas 100ml. Saio com minha família e escolho o que quero comer. entre tantas coisas tenho que pegar um.
Já vi neste período amigos que fizeram e voltaram a engordar e claramente não é a cirurgia que não funciona, mas a cabeça deles não mudaram. Vi alguns passar mal e comer depois.
é muito triste. A renúncia da saúde em pró da gula.
Mantive os 60kg. Fui a nutricionista pois estou com uma discreta anemia e ela me ensinou a comer muita folha verde, vitamina c, e pouquissimo cálcio. O cálcio é muito forte se você comer junto do ferro , este não é absorvido. A mesma coisa acontece com a cafeína. E eu amo café. Estou tomando apenas 1 X por dia às 17h com uma bolachinha.
Agora estou com bradicardia que não tem nada a ver com a cirurgia é genético. Vou realizar um ecocardiograma e o tilt tes para investigação de vasovagal (sincope). Sinto tonturas, fraqueza e meus batimentos e pressão caem muito.
Mas vamos em frente sempre com Jesus!
segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
Aguardando a vontade do pai
Olá amigos!
Estou aguardando a vontade do Pai.
dia 17 de Novembro me internei para realizar a abdominosplastia, mas o anestesista não foi.
Creio que tudo ocorre com a permissão de Deus e no tempo Dele.
Claro, que fiquei triste. Ansiosa, chateada, etc...
Mas, a gente supera.
Como diz meu maridão, citando a belíssima frase de Paulo (apóstolo de Cristo)
- Eu sei em quem tenho crido!
Por cuja causa padeço também isto, mas não me envergonho; porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele dia.
2 Timóteo 1:12
Enfim, cirurgia remarcada para 15 de Dezembro.
Se for da vontade do Senhor, acontecerá e claro que contarei detalhes a vocês com fotos, prometo.
Quero agradecer, as mensagens que tenho recebido pelo facebook.
Sinceramente, fico feliz em poder ajudar com meu testemunho a outras pessoas
que lutam contra a obesidade também.
Hoje, estou com 59kg. Manequim 38.
Bom demais!!!
Vamos em frente amigos, sempre com Jesus.
Estou aguardando a vontade do Pai.
dia 17 de Novembro me internei para realizar a abdominosplastia, mas o anestesista não foi.
Creio que tudo ocorre com a permissão de Deus e no tempo Dele.
Claro, que fiquei triste. Ansiosa, chateada, etc...
Mas, a gente supera.
Como diz meu maridão, citando a belíssima frase de Paulo (apóstolo de Cristo)
- Eu sei em quem tenho crido!
Por cuja causa padeço também isto, mas não me envergonho; porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele dia.
2 Timóteo 1:12
Enfim, cirurgia remarcada para 15 de Dezembro.
Se for da vontade do Senhor, acontecerá e claro que contarei detalhes a vocês com fotos, prometo.
Quero agradecer, as mensagens que tenho recebido pelo facebook.
Sinceramente, fico feliz em poder ajudar com meu testemunho a outras pessoas
que lutam contra a obesidade também.
Hoje, estou com 59kg. Manequim 38.
Bom demais!!!
Vamos em frente amigos, sempre com Jesus.
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